Seguirei na rota da minha canção, a minha voz rouca, ferida de tanto frio, ouvirá o som da minha calma, sem mágoas, sem tristezas, só com ternuras. Seguirei na rota da minha paixão, o meu coração cansado, quente de tanto bater, parará ao toque da minha alma, sem tréguas, sem mazelas, só com a solidão. Seguirei, hoje, na rota de um novo perdão, a minha boca encerra a saliva que sai desmazelado, que não pára de crescer. Usarei a verdadeira honestidade, que me obriga numa verdade, fazer da luz, uma nova escuridão, sem rectas, sem curvas, apenas com o destino apontado pelo dedo de uma direcção. Seguirei na rota do meu inocente eu, da condenação de um assento, segue a vertiginosa prisão do vento. Da condenação de uma palavra, segue uma frase que nunca cresceu, sem letras, sem princípios, sem sinais, só com a minha dedução. Seguirei, e sigo agora, o que eu tenho de melhor, a minha vocação?.