Os preparativos para a conquista de Ceuta (1415) envolveram uma grande mobilização bélica e naval que alarmou muitas nações do mundo, não só pela sua escala como também pelo mistério e o segredo sobre qual o destino daquela armada, agora erigida. Alguns reinos enviaram embaixadas, confirmando os termos em que se encontravam diplomaticamente com o reino português, assegurando que não eram eles o destino daquele arsenal. Outros enviaram espiões, como foi o caso dos Países Baixos (actual Holanda). Siemen foi o espião escolhido, mas havia de ser capturado pelos portugueses e a informação por ele recolhida, apreendida. Esta informação ganharia vital importância, à medida que se descobrem nela relatos sobre os acontecimentos funestos que marcaram a casa de Avis e os irmãos da Boa Memória.Isto, aqui não é História.