«Nas asas da imaginação», a poetisa, «grávida de escrita», voa «sem destino?». Procura «palavras luz / E muita emoção?». Tal como um pintor passeia as cerdas do pincel pela tela, faz deslizar a alma pela folha de papel, pintando «Realidades? Sonhos», à sua maneira. Encontra, no mar e «na cor verde», «força anímica / liberdade?», «paz, sonho, esperança?», «para os males espantar?» e, na «folha de papel», «impressões?» deixar? Com o «pincel», pinta de verde a VIDA, «cristal brilhante», «poema em construção». Veste «a(s) Vida(s) / De tons claros ou escuros / Intensos ou ténues», «com amor e esperança?». «O chilrear dos pássaros / o cheiro fresco da relva acabada de cortar / Despertam-lhe os sentidos», ansiando «ventos de mudança?», tal como as «verdes árvores», com os braços erguidos «para o céu?». Chegada a hora do primeiro parto, dá «à luz» VIDA(S), com emoção.