Tudo começou naquela manhã ensolarada. Tim, um engenheiro que começava a ganhar fama por conta de seus projetos automobilísticos, descobre que havia ficado milionário por causa de um prêmio da loteria. Ao se preparar para ir ao banco resgatar o dinheiro, foi atraído por uma exótica vitrine, com um anúncio que mais parecia uma afronta ao seu ceticismo. No papel, poucas palavras, resumo de uma proposta para uma viagem com um ?bruxo?. Ao aceitar o desafio, Tim nem imaginava que voltaria no tempo e teria a oportunidade de assistir a tudo o que lhe aconteceu, estando no meio das cenas. Vendo as pessoas que passaram por sua vida, os lugares, sua família e ele mesmo, Tim reviveu momentos de plena felicidade e também de tristeza e medo, como nos dias em que enfrentou a fome, a doença e a separação. Presenciou fatos passados que jamais imaginou que tivessem acontecido. Num ambiente cercado de gente fria, materialista e até criminosa, Tim acompanhou a luta pela sobrevivência e angustiou-se ao se deparar com a podridão da mente humana. Ele narra tudo usando a terceira pessoa do singular ao referir-se a si mesmo quando criança, chamando-se pelo próprio nome, como se ambos não fossem uma só pessoa. O Bruxo se fazia presente de vez em quando, mas não o ajudava nas horas mais difíceis, fato que deixava Tim furioso e desapontado. Enquanto assistia a tudo, e por um ângulo diferente de antes, ele descobriu por acaso que poderia mudar alguns fatos. Ao final da narrativa, algo surpreendente é revelado.