Esta obra pretende aflorar os desejos escondidos de todo e qualquer ser mortal, em que entre a tentação e a prática existe um fio quase invisível, nem que seja só em pensamento. A vida é bela demais para ser desperdiçada em vidas rotineiras, assente em relações já há muito gastas. Tudo na vida tem por base o desejo pelo desconhecido, na procura de novas sensações, na fuga ao que já pouco trás de novo, tal como comer sempre do mesmo... acaba por enjoar. A vida deverá ser o "grito de Ipiranga" para que não se caia no "viver em ponto morto", situação que só agrada aos "polícias do prazer" que atacam tudo e todos que fujam às regras impostas pela moral e pelos bons costumes, sendo eles os mais prevaricadores. A sociedade obriga assim a que haja uma "montra" para todos verem e um "armazém", cujo conteúdo está bem escondido, que não é mais do que a intimidade bem guardada de cada um.