?Sou diferente mas eficiente? conta como o meu nascimento pareceu um processo de grande indecisão. Se por um lado tinha ?tendências suicidas?, tendo nascido com o cordão umbilical à volta do pescoço; por outro parecia ter demasiada pressa para descobrir o mundo, tendo nascido prematura. Acabei por fazer um derrame cerebral que deu origem a uma parilisia cerebral que impôs a toda a minha família um grande desafio ? o de aceitarem a minha condição e de me amarem independentemente dela. Assim aprendi a ser grata. É que os grandes heróis, na realidade, não somos nós, os portadores de deficiência, mas toda a nossa família. Acreditemos em nós próprios e nos outros. Tenhamos um pensamento positivo e criativo. Tenhamos força de vontade. Mas acima de tudo, aprendamos a amarmo-nos incondicionalmente, pois só assim conseguiremos mudar o mundo. Deixe-se contagiar pela felicidade!