As mulheres enfrentaram, ao longo da história, inúmeras formas de discriminação no trabalho. Sua trajetória no mercado de trabalho foi marcada por diversas formas de exploração e discriminação, como longas jornadas de trabalho, salários inferiores aos dos homens, maiores índices de desemprego, assédio moral e sexual, discriminação estética e, sobretudo, discriminação em relação à maternidade. Para combater o preconceito e a discriminação, foram criadas inúmeras leis internacionais e nacionais com o objetivo de assegurar igualdade de oportunidades, de direitos e de condições de trabalho. O presente estudo, realizado no Programa de Pós-Doutoramento da Universidade de Coimbra/IGC, contribui para a importante e significativa questão da proteção contra a discriminação da mulher na relação laboral, para a garantia dos Direitos Humanos e a efetiva concretização da dignidade da pessoa humana. Para tanto, a autora apresenta diversas questões relevantes sobre o tema, enfrentadas pelos ordenamentos jurídicos do Brasil e de Portugal.