No final da década de setenta uma pequena comunidade começa a assistir a uma vaga de homicídios. Sem qualquer explicação e sem que as autoridades consigam deslindar o seu autor, somos guiados pelo olhar do Padre Manuel Jesus a conhecer as pessoas, os seus interesses, os pecados que escondem e a aproximarmo-nos cada vez mais do rosto de um assassino em série. Com a naturalidade da fala, com inspirações em Eugénio de Andrade, António Lobo Antunes e Miguel Torga, este livro transporta-nos para a vida íntima do Ser, com as suas questões, medos e idiossincrasias, procurando a justificação última da psicopatia intolerável do atentado contra a vida e a psicanálise do agressor numa perspetiva humana e tolerante.