Na sua poesia, a Lia retrata a vida singela da aldeia, os seus pensamentos e por vezes angústias, a sua religiosidade, mas também, com alguma travessura, aventura-se a brincar com as palavras, impondo a desordem num mundo imaginário. Diz que não tem por hábito ler poesia e que o que escreve lhe brota naturalmente ao espírito. Ao lermos os seus poemas, sem dúvida que contactamos com o mais puro que no íntimo do ser humano nos pode ser transmitido. Só posso felicitar a autora pela decisão de publicar os seus escritos, de modo a valorizar o que de outra forma se perderia para sempre, na voragem do tempo. Bem hajas, Lia. V.N. Famalicão, 12 de Setembro 2016. Margarida Malvar