Os cidadãos e as empresas precisam de justiça no tempo em que ela lhes seja útil e não no tempo em que ela pode chegar. Com frequência, quando chega, já pouca falta faz. Porque se atrasa a justiça portuguesa? Este livro ajuda o leitor a compreender o funcionamento dos tribunais, as dinâmicas das regras processuais, quem são e qual é a acção dos seus principais intervenientes, fornecendo elementos que ajudem a encontrar a resposta para aquela pergunta. As reformas da justiça não podem continuar a ter impacto tão reduzido na prática dos tribunais portugueses. É preciso lutar contra o desperdício de reformas atrás de reformas. A transformação da justiça depende muito de uma cidadania activa que exija qualidade e eficiência.