"?O TUDO, O NADA E O VAZIO?, sua primeira e tardia obra literária, explode agora em sua maturidade sexagenária. Mas por que terá tardado tanto? Certamente porque, à maneira de um sábio e antigo vinho, terá deixado amadurecer, com o passar dos anos, seu paladar requintado de escritor, para então fazer ressaltar os aromas sutis de uma escritura densa e concisa e enfim poder desabrochar as nuances de um estilo encorpado e produzido a PARTIR de finas cepas literárias. (...) Ao deliciar-me com as poesias e as prosas desta primeira obra de Wagner Carvalho Coelho, descobri um escritor de sutis metafísicas, de escondidos sarcasmos, de ironias contidas e de surpreendentes realismos fantásticos. Em síntese, descobri em Wagner um prazer incontrolável de ESCREVER e retribuir tudo o que a vida lhe deu e continuará dando: um tudo, um nada e um vazio. Não importa se é de dentro de uma igreja antiga, ou de um movimentado aeroporto, ou de um planeta moribundo em outra galáxia, ou de um inusitado velório, ou de um moderno e delirante conto de fadas, a natureza humana estará sendo focalizada em detalhe por um arguto observador. No seu fantástico conto síntese, ?Ônix Aldrabol?, ao final da coletânea, as palavras de Wagner-autor parecem proféticas: ?Novas histórias virão. Aguardem?...." PAULO ALBERTO SILVEIRA SOARES DIPLOMATA E BISBILHOTECARIO DE NOVAS LEITURAS?