A presente obra debruça-se sobre os investimentos diretos estrangeiros em Angola e sobre o impacto económico e social entre 2003 e 2013. O autor entende que o investimento direto estrangeiro (IDE) é reconhecido pelos vários estados como um dos pilares do desenvolvimento económico. Por esta razão, deve existir política de atração de investidores estrangeiros, sendo uma componente importante desta política a atribuição de incentivos fiscais, justificados pelas externalidades positivas que o investimento estrangeiro pode gerar no país. É fundamental que na atual conjuntura económica internacional Angola mostre capacidade para atrair ao seu território investimento direto estrangeiro que proporcione o desenvolvimento de novos clusters e melhore os sectores estratégicos, o que permitirá reabsorver a mão-de-obra desempregada, empregar mão-de-obra jovem e, paralelamente, gerar valor acrescido. Neste sentido, é importante conhecer a perceção dos gestores ao investimento direto estrangeiro. Esta obra apresenta a opinião de alguns dirigentes de empresas que investiram em Angola, segundo os quais esse país dispõe das mais importantes reservas de recursos naturais e energéticos, mas a corrupção, o excesso de burocracia, a deficiente qualificação da mão-de-obra, a rede de infraestruturas de transporte e os elevados custos com a energia e água continuam a ser as principais barreiras ao investimento direto estrangeiro.