No Olho do Furacão é uma quebra: de sonhos, ícones, ideias e ideais. A um só tempo valente e pessimista, melancólico e divertido, sério e irônico, em seus poemas se observa e documenta um universo prosaico, cheio de cenas do cotidiano mais banal. A superfície da vida sem sentido, as aparências do vazio, que na realidade são o cerne mesmo da experiência ? pois como o título já sugere no centro do furacão é que fica o vácuo ? são registradas uma após outra por uma voz que, às vezes, por uma questão de sobrevivência, ri em vez de chorar.