Nestes poemas há um eu que vive no limiar do que se diz para calar o que lhe grita por dentro, um eu que aprofunda as lacunas do sujeito entre a razão e a emoção, debatendo-se em algo tão vago, tão amplo, tão longínquo, tão recente quanto à própria criação. No limite da razão o sujeito poético confina-se no desassossego do seu Ego para recriar um mundo que ?Por acaso? é seu muro de ?Lamúrias? e ao mesmo tempo seu ?Mundo perfeito?. (Cristiana Alves ? escritora e professora de Literatura)