O hospital, palco de histórias, é lugar de interrupção da mente fantoche onde se revelam inquietações e dores arrastadas pelos dias. Gente obstinada no desejo de vida boa anseia receita e consome remédios na vã ilusão de adiar o último suspiro. A sociedade quer uniformizar o pensamento nas tendências. Depois, com malícia, faz crer a cada um que a escolha é fruto da sua brilhante sagacidade? Acordar o velho senso crítico é essencial à saúde do corpo e da alma com a observação do próprio comportamento. A enfermeira mostra o lado menos conhecido do hospital. Uma visão humanista, um traço pela psicologia. Cenas breves e actores banais, flash de vida. Entre confissões e provocações estão sentimentos diagonais ao homem que deve rir de si mesmo, incitar a inteligência acomodada e desenhar o caminho do paraíso entre a alegria e a dor.