MÃOS QUE SANGRAM? A dor não muda ? O que pensamos, rasga a nossa confiança sossegada ? Mesmo sem ver ? Flutuamos em divagações de porcelana ? As nossas mãos sangram ? Não podemos ter saudades ? Jamais seremos herdeiros, do que é real ? Jamais seremos pássaros com asas ? A sede de despertar, leva-nos descalços, no ar ? Quando se perde o presente ? A paisagem altera ? Mesmo descalço, será uma forma de ANDAR!...