A identidade de cada um de nós, carga genética à parte, constrói-se nas peripécias das nossas vidas. Uma identidade, autobiográfica mesmo se urdida em versos como é, aqui, o caso, tece-se, ganha contornos, desfoca-se, oculta-se, revela-se, ganha vulto e consistência no teatro do mundo, onde desempenhamos papéis em mutualidade, seja essa mutualidade mais ou menos indiferente, hostil ou simpática.