Argumento de Quando Era Lavadora de Elefantes
É difícil limitar "Quando era lavadora de elefantes" a um só gênero. Poderiam ser relatos de viagens: nesse livro, descobrimos Peru, Bolívia e outros Brasis, paisagens incríveis, atmosferas incontáveis. Viajou de ônibus, de barco, de camião, de piroga. Trata-se também da vida e da morte, da dor da perda de um ser querido, da ausência e do desespero de quem fica. Também é um ode à vida, pelos encontros, pela solidariedade, pela riqueza das personagens encontradas. Todas existem ou existiram. Apresenta-las nesse livro é uma homenagem ou um perdão. A autora as convidou em contextos e cenários diferentes para manter o sigilo e o respeito à privacidade. A autora conviveu com povos indígenas, os Saterê-mauês - a umas dezoito horas da cidade de Mauês, no Amazonas- e os Potiguaras em Baia da Traição. Aprendeu a viver na natureza, a tomar guaraná na cuia, a observar, a escutar, a assistir, impotente à perda de terras dos povos indígenas. Além dessas situações, que são todas reais, a autora fez uma viagem iniciatica. A sua busca espiritual a levou à iniciações que não pertencem ao mundo material. Encontrou a sua Deusa interior quem a guia nos momentos de dúvida.0