Muitas vezes, os constrangimentos que a sociedade nos habituou a aceitar como naturais não nos deixam margem para expressar o que sentimos verdadeiramente. A voracidade do quotidiano frenético que somos obrigados a viver faz pensar que ter tempo para sentir é um verdadeiro luxo. A solidão, tantas vezes vista como uma praga social, é-nos apresentada neste livro como um escape para a lucidez de sermos honestos connosco e com os outros através de um ato tão isolado como a escrita, sem refúgios ou subterfúgios. Emoção, paixão, solidão, mas sobretudo, amor. Páginas e páginas recheadas dos mais nobres, elevados e ? não raras vezes ? inexplicáveis sentimentos humanos traduzidos na linguagem universal da poesia, que conta uma história e, ao mesmo tempo, ilustra-a.