Às vezes tenho a necessidade de realizar um ato de extremo romantismo. Um ato que, durando um só segundo, se consome com a mesma intensidade de um forno industrial, cuja chama, mesmo não sendo eterna, arde lentamente dia e noite a uma temperatura que não se consome ou fraqueja sequer. O romantismo é isso. A chama incessante da encruzilhada onde a mente e o coração se cruzam e onde juntos, criam as fantasias que concedem à vida aquela magia?