Solidão. Como chegar à realidade deste sentimento, tão esquivo à investigação? Deambulando nos rastos das vivências que lhe dão forma, buscando os seus distintos rostos nos rostos distintos de quem a vive: mendigos que dormem na rua; vagabundos, esquizofrénicos e consumidores compulsivos; bêbados e alcoólicos; viúvos, idosos e moribundos; amantes virtuais; solitários que se projectam em mundos espirituais; gente que se afeiçoa a animais de estimação; imigrantes clandestinos... Saberemos pensar a solidão de forma distinta como a pensamos? Saberemos percebê-la através de outros olhares que não apenas os nossos? Saberemos que essas outras formas de saber nos capacitam a ver a realidade de outra forma?