A casa rústica de toras de madeira e pedra se revela imponente como se fosse ali, naquela paisagem híbrida, o único lugar possível para ela existir. Contornada por extensos pomares, tendo neles plantados, ao longo, arbustos da duchesnea indica, da família das rosaceae, com finos caules cuidadosamente entrelaçados nas estruturas de madeira que formam corredores com folhagem verde-relva e flores amarelas. É engenharia simples, pensada para proporcionar um artifício belo e simbiótico, justificada por permitir que a colheita de sua cultura, seus pequenos frutos, vermelhos, seja feita por uma pessoa em pé, sem provocar nenhuma lesão ao corpo ou estafa. É tecnologia limpa. Não das compradas por trinta e seis parcelas e com garantias para as massas, mas a do tipo planejada para aquele lugar por alguém que tem domínio do que é fundamental para o conforto, usando o que é possível do que se tem.