Um empresário português, numa fase pré depressiva após a morte da esposa, retira-se para a casa de campo. Nas obras de ampliação encontra uma espada romana, o gládio, e medita no motivo porque ali foi escondida, sendo um ponto de partida para uma estória cativante referente à ocupação romana na Península Ibérica. A par de todas as notícias diárias e, desiludido com a situação politico- económica e social, aproveita o facto de um inspetor da PJ ter sido demitido para o aliciar e, com um complexo esquema, começar a executar conhecidas figuras públicas suspeitas de corrupção, burlas e outros crimes de que saíam incólumes. Como insígnia reivindicativa da autoria, usa a imagem do referido gládio romano O pânico instala-se no meio político - económico onde muitos se sentem como a próxima vítima a ser executada. O suspense é contante nesta estória que mistura a realidade com a ficção. ?Que do tempo tenhais vencido as leis, Que de tudo, enfim, vençais co tempo armado, Mais é vencer na Pátria, desarmado, Os monstros e as quimeras que venceis?. Verso da obra intitulada ? O Canto e as Armas? de Manuel Alegre. - Que no contexto atual surja alguém intelectualmente honesto que o poema interprete e o execute.