"Poesia é a ponte entre a reflexão de um pensador e a agonia de toda humanidade". Ludmila Clio capta com maestria esse conceito. É possível sentir o anseio de mudança em cada nova atmosfera dessa obra incendiária. O eu lírico da autora me faz sentir perdido em um imenso campo de girassóis: versos conflitantes e insolúveis. "Febríssima" é um termo criado pela autora para designar uma força brutal e faminta. Força essa que simplesmente não consegue conviver com a monotonia e a passividade que a geração atual apresenta. Para Febríssima, é preciso ver faíscas nas pessoas. Um indivíduo morno pode trazer toda a madeira necessária, mas somente um indivíduo febril pode torná-la fogo! Os principais ícones da História foram aqueles capazes de inflamar suas dores, tornando visível a fumaça de novas realizações. Seja você parte dessa combustão. Deixe arder! Diego Velleno Escritor