O meu sonho é uma serena tempestade que desce do céu... numa linha de luminosidade de onde o pensamento se agarra para saber o tempo de estar ou parar... se alguém ainda me sabe sentir... não me siga nem se deixe ficar para trás... caminhe ao meu lado com o regaço a florir sementes de outono na invernia sentida da intempérie... efémera... na permanência de sentir a emoção de um coração que vibra nas mãos no verbo amar conjugado de companheirismo em todas as estações do ano... nos séculos da eternidade numerada por afetos a sorrir nas lágrimas de um destino onde se permanecerá em plena construção... Continuarei sempre perdida de certezas em busca das incertezas... acompanhada ou solitária... continuarei! Deste lado da linha com as folhas que ficam após o vendaval!