A história da Europa não é linear e também não o é a sua identidade possível. Entre contradições e conflitos, dúvidas e colapsos, inquietações e incertezas, realizações e descobertas, uma certa necessidade de transcendente que é sentida pelas sociedades tem evoluído em duas direcções: por um lado, um aumento do laicismo, sobretudo conforme a ciência e a técnica vão proporcionando um mais completo conhecimento do Universo e do mundo, e portanto diminuindo o papel das explicações que remetiam muitos fenómenos considerados inexplicáveis para o foro do divino, e, por outro lado, na proporção do aumento dos individualismos e dos egoísmos colectivos ou individuais.